Informações obtidas com exclusividade por este jornal dão conta que a Comissão da Vadiagem irá iniciar trabalhos no sentido de desvendar um dos maiores mistérios até hoje na história previdenciária nacional.
Trata-se de descobrir em quais circunstâncias o dedinho do ex-presidento Luiz Esconde Fácil da Silva foi morto.
A história conhecida de todos é a tese do suicídio, em que o pequeno membro teria acidentalmente caído nas entranhas de um torno mecânico, rendendo dividendos até hoje ao ex-grevista.
Inconformados com tal situação, a ADEDE (Associação dos Dedinhos Desamparados), requereu à Comissão da Vadiagem que investigasse o caso. A ADEDE acredita que o caso não se trata de acidente, mas sim de assassinato qualificado, pois a vítima teria sido empurrada engrenagens abaixo, sem a oportunidade de se defender.
Em se constatando tal fato, a Associação almeja também uma polpuda indenização do Estado, nos moldes das que os terroristas vermelhos recebem até hoje, por ter atirado bombas em diversos locais públicos durante o regime militar.
O grande entrave para as pretensões da ADEDE, no entanto, reside no fato que as principais testemunhas do fato, os nove restantes, não queiram falar em depoimento.
Um advogado do Partido do Trambique (PT), destacado para acompanhar o caso, já adiantou que conversou com as nove testemunhas, mas elas disseram apenas que não sabem de nada, mesmo estando tão perto quando o incidente ocorreu.